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Por 22 votos a 13, Copa do Mundo de 2023 vai ter sede dupla: Austrália e Nova Zelândia

  • Raffa Carolina
  • 26 de jun. de 2020
  • 3 min de leitura

O anúncio da próxima sede do Mundial Feminino foi feito na última quinta-feira (25) e só confirmou a avaliação feita pela FIFA: Austrália e Nova Zelândia foram as melhores ranqueadas. Em uma disputa que já chegou a ter Brasil como candidato.


Foto: Divulgação/ FIFA


Depois de uma reunião e cerimônia que levaram cerca de 3 horas para ocorrer, a FIFA (Federação Internacional de Futebol e Associados) anunciou Austrália e Nova Zelândia como países sedes da competição pela primeira vez na história. A Copa do Mundo de 2023 terá um novo formato com a presença de 32 seleções, diferente do Mundial de 2019, que contou com 24 seleções.

A votação ocorreu de forma virtual por conta da pandemia do novo Coronavírus, e após o anúncio oficial ficamos sabendo que a candidatura da Austrália e Nova Zelândia recebeu 22 dos 35 votos dos participantes do conselho: Concacaf (Américas do Norte e Central) com 5 votos, CAF (Africa) 7 votos, AFC (Ásia) 7 votos, OFC (Oceania) 2 votos e a própria FIFA, representada por Gianni Infantino, com direito a 1 voto, enquanto a Colômbia, teve os votos da UEFA (Europa) com 9 votos e a Conmebol (América do Sul), com direito a 4 votos.

"Não é apenas uma Copa do Mundo Feminina. É uma Copa do Mundo. Temos que nos dar conta disso. Mulheres são 50% da população mundial, talvez mais. O que acontece no campo ali é futebol, com atletas habilidosos", disse o presidente da FIFA, Gianni Infantino em entrevista coletiva após o anúncio da sede para o Mundial de 2023.

Todos os membros da Federação de ambos os países, junto com as principais jogadoras ficaram muito felizes e comemoraram bastante após o anúncio do resultado final. A Copa de 2023 foi chamada pelas duas candidaturas de ASOne2023- em tradução livre como um só 2023.

"Estamos extremamente felizes com a decisão. É um grande orgulho para nós. Estamos comprometidos a fazer um evento histórico em 2023. Queremos dizer que nos deram uma grande oportunidade e vamos fazer muito pelo futebol feminino", declarou Johanna Wood, presidente da Federação da Nova Zelândia de Futebol.

Para a candidatura do próximo Mundial, chegamos a ter a presença do Brasil, representado pela CBF, que anunciou a desistência no dia 8 de Junho, pois não conseguiu garantias por parte do governo federal, algo necessário para que a FIFA valide a candidatura em caso de vitória. Três dias antes do anúncio, o Japão anunciou a desistência à candidatura, pelo motivo de apoio às equipes que irão disputar a liga de futebol feminina japonesa, a WE League, falando em comunicado oficial emitido na última segunda-feira (22), sobre como a pandemia do novo Coronavírus afetou a todos os atletas e membros dos departamentos dos clubes de futebol, portanto prefere utilizar o dinheiro que seria investido no Mundial Feminino em ajuda para fomentar a liga nacional.

Antes do anúncio oficial e antes da desistência do Japão, a FIFA havia divulgado um ranking, no qual cada candidatura recebia notas de 0 a 5, baseado em alguns critérios estabelecidos pela própria entidade. Austrália e Nova Zelândia já haviam saído na frente com 4.1, Japão vinha logo atrás com 3.9 e a Colômbia com 2.8.

A Copa do Mundo de Futebol Feminino acontece desde o ano de 1991, quando o país sede foi a China. Antes de 1991, houve um torneio teste realizado em 1989 também na China, com a edição de 2019 foram oito Copas do Mundo. O maior campeão são os Estados Unidos, com quatro títulos, Alemanha com dois, Noruega e Japão com um título cada.

Confira abaixo todas as sedes das Copas do Mundo Femininas:

1991- China

1995- Suécia

1999- Estados Unidos

2003- Estados Unidos

2007- China

2011- Alemanha

2015- Canadá

2019- França

2023- Austrália e Nova Zelândia.

 
 
 

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