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Arbitragem: o lugar que também é delas

  • Foto do escritor: ADM
    ADM
  • 1 de mar. de 2019
  • 2 min de leitura

No geral, as mulheres vêm lutando pelo seu espaço, principalmente no meio esportivo. Seja como torcedora, narradora, jornalista, jogadora, treinadora e na arbitragem em especial como é o caso de Kariny Nunes, 26 anos, advogada e árbitra da Federação Mineira de Futebol (FMF). Formada recentemente, Kariny atua no quadro amador, jogos da base, porém já trabalhou em alguns amistosos de times profissionais também. "Aconteceu muito de repente. Sempre tive uma paixão muito grande pelo futebol mais nunca passou pela minha cabeça ser “Árbitra”, jamais pensei nessa possibilidade, sempre quis estar no futebol só não sabia como ainda, então resolvi fazer Direito para poder me especializar na área do esporte e trabalhar em algum clube, ou jogadores, enfim. Em 2015 conheci sobre a arbitragem através de uma pessoa que morava aqui na minha cidade, me encantei pela área que era totalmente desconhecida pra mim, e fui procurando conhecer mais a respeito e me encantava cada vez mais, foi amor a primeira vista, foi como se tudo naquele momento começasse a fazer sentido. Quando eu estava terminando a minha graduação em 2017 vi a possibilidade de fazer o curso e fiz, me formei em Junho de 2018. E com muito orgulho hoje eu faço parte do Quadro da FMF", disse Kariny sobre o começo de sua carreira. No que se refere aos xingamentos por parte de torcedores e jogadores, a árbitra disse que isso acontece e destacou que aquelas pessoas ali, são seres humanos e erram também, óbvio que temos que buscar sempre a excelência para fazer um trabalho 100% correto, mais erros acontecem, é difícil, porque palavras doem muito e muita das vezes são palavras pesadas de se ouvir, mais vamos aprendendo a lidar com isso, para que isso não interfira em nosso trabalho e nem na vida pessoal também. Por fim, sobre o espaço das mulheres no corpo de árbitros, e se a FIFA deveria dar mais chances para elas em eventos como a Copa do Mundo, e também integra-lás no VAR, Kariny ressaltou que não só a Fifa, mais hoje graças a Deus e a luta de muitas mulheres, o espaço no Futebol para nós tem sido aberto, temos tido muitas oportunidades. Hoje nos temos algumas mulheres no Quadro da Fifa também, mais a dificuldade maior de se ver uma mulher na copa do Mundo por exemplo, é pela dificuldade de passar nos testes físicos que somos submetidas a fazer a cada 6 meses. É um teste muito pesado que chega a ser desumano, mais é uma regra para quem deseja avançar na carreira, que é sempre estar passando neles. Por isso não temos tantas mulheres hoje quanto poderíamos ter, muitas desistem da carreira por que chega certo momento que o corpo não aguenta mais, a pressão, o psicológico. As oportunidades tem sido dadas a nós, está caminhando devagar porque ainda existe um certo machismo por se tratar de um meio tão masculino, mas estamos marcando presença aos poucos e deixando nossa marca. E agora com os Clubes que estão participando da Copa Libertadores são obrigados a ter um time Feminino para disputar o campeonato Feminino o caminho pra nós Mulheres se abre mais ainda, finalizou.

 
 
 

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