O espaço que as mulheres querem conquistar no futebol já é real?
- ADM
- 4 de jan. de 2019
- 2 min de leitura

Brasil, o país do futebol! Vivemos num lugar que sabe jogar e valorizar o futebol, claro tivemos por vários jogadores que foram considerados os melhores do mundo mas e a as jogadoras?! Nota se que a cada dia o povo brasileiro tem visto um pouco aqui e um pouco ali do futebol feminino, ainda bastante desvalorizado em comparação ao futebol masculino e até mesmo por outros esportes como o voleibol e o handebol em que as meninas são bastante valorizadas e respeitadas por grande parte dos brasileiros.
Porém, porque essa mesma massa que torce pelo futebol masculino e os demais esportivos femininos excluem tanto qualquer tentativa de inclusão da mulher no futebol?! Respostas existem várias entretanto a mais provável são os estereótipos de time esportes masculinos vs esportes femininos o que seria cômico se não fosse tráfico afinal, esporte não tem gênero.
Em campo nossas meninas que não se limitam somente ao time brasileiro de futebol, temos times estaduais que lutam todos os dias pela inclusão e visibilidade. Usamos como exemplo o descaso o time do Grêmio, as gaúchas levantaram o caneco do gauchão e tiveram a comemoração em cima de uma mesa de escritório como palanque de campeão. Para um país que tem Marta que já foi eleita a melhor jogadora do mundo por seis vezes deveriam dar mais importância as meninas.
Seguindo um pouco mas adiante mas não tão longe dos campos temos as arquibancadas onde as mulheres ainda são desrespeitadas. Em comparação há anos atrás a aceitação da mulher no estádio participando de torcidas organizadas e até mesmo fundando organizadas femininas, é bem maior mas convivemos com inúmeros desrespeitos como xingamentos indevidos e assédio verbal e sexual, os assédios ultrapassam as cercas da arquibancada e chega até a frente as câmeras onde repórteres esportivas são frequentemente rechaçadas e assediadas. Infelizmente nem todos pensam que isso é uma falta de respeito com a mulher que está ali apensas para fazer seu trabalho e seguir tentando conquistar o seu espaço.
Continuaremos com a luta pela igualdade dentro ou fora dos campos de futebol e faremos isso com a união de cada apaixonada por futebol.
Gabriela Lunz,
ADM da Apaixonadas Por Futebol
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